sábado, 17 de março de 2012

Quem amamos em primeiro Lugar ???

Quem amamos em primeiro lugar?
Temos como provar ou dimensionar o tamanho de um sentimento? Será a fé companheira desse sentimento tão profundo? Mas, se for abstrato esse amor? como compará-lo por exemplo ao amor de um filho, de uma mãe ou pai, de um amigo! A convivência diária, o abraço, a ternura, a dependência emocional, as preocupações, as conseções, a entrega, as apostas, enfim, todo o envolvimento familiar e cotidiano. Existe os abraços de partida ou de chagada, existe a saudade da partida ou da demora, existe os egoísmos que vinculam certos poderes sentimentais, existem satisfações desejadas, o convívio rotineiro, os hábitos entre olhares da mãe com o filho ou do filho com o pai. O amor enfeita esse ambiente em toda essa magia, na maioria das vezes totalmente desapercebido, co-existe apenas. Quando temos a dor da doença, da dependência, da fragilidade, da depressão, do pânico, o amor dos entes próximos saem da inércia da rotina e se posicionam no caminho da esperança, do otimismo e prinicpalmente da fé,e, exatamente aí, encontramos um amor sublime, o amor da misericórdia, o amor sem peso, sem cobrança, gratuito, fiel, inconteste e imprescindível, na verdade, o verdadeiro amor em sua expressão mais digna e pura e que devemos amar antes de tudo, em primeiro lugar, o Orixá. Nossa essência estabelece com o Orixá, um vínculo tão profundo, uma composição de energia, como se ele fosse uma hidro-elétrica gerando energia e nós a lâmpada acesa. Somente com sensibilidade e amando o nosso Orixá em primeiro lugar, poderemos compreender a impotância de saber amar com a razão os nossos pais, filhos, familiares e amigos mais íntimos e muito mais por aí pelo mundo.
Axé Babá, èpádòmílà!
                               

                                                                                Fernando D’Osogiyan

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